sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Mães de joelho e filhos de pé



Insanidade para completar o que eu era
Tanto faz, tanto fez, não interessa,
Psicologicamente é para quem tem mente
Insano, desgraçado, bastardo

Em pé apenas po sua vontade, há momentos
Já não existia essa tal liberdade
Vontade ja foi palavra esquecida
Praticamente, um beco sem saída

Na angústia fecho os olhos
ta do seu lado, esta do seu lado
Não abro, serro a vista
Presencio

Penso
Sinto o cheiro da derrota
Arranco o nariz fora
Reflito

Penso
Escuto algo que não vale a pena
Arranco a orelha fora
Penso e reflito

Penso
Vendo a imagem do inferno
Arranco os olhos fora
Reflito

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Em memória de Redson ("Vai nascer, vai crescer, vai morrer em setembro")

Ja perdi as contas de quantos shows do Cólera eu ja assisti, não só fascinava como a cada música ou a cada evento a vontade de montar uma banda punk HC e desabafar junto com as guitarras só aumentava. Algumas pessoas realmente fazem a diferença, são verdadeiros formadores de opinião, pessoas que você nem ao menos conhece pessoalmente e só de olhar você enxerga a sinceridade da mesma e é assim que eu vejo o Cólera e o seu vocal Redson morto hoje de madrugada por uma parada cardíaca, poeta do subúrbio. "Vai nascer, vai crescer, vai morrer em setembro"

Caos Mental Geral
Cólera

"Ouço o medo a sussurrar
sinto a sombra me envolver
olhos grandes vem sugar
e eu nada vou temer

Olhos grandes, secos, frios
por trás deles o vazio
a fraqueza é uma prisão
é agora, luz, ação!

Quantos homens se rastejam
temem sombras da verdade
homens fortes de joelhos,
dedo fraco, desespero

Caos mental geral, medo preso
Caos mental geral, medo preso
Caos mental geral, medo preso
Caos mental geral, desespero

É de noite na estação
sangue fresco, aflição
é no beco, é no bar
só a voz sussurrando

Crime, instinto, é o furor
sado-maso, céu sem cor
meus amigos vão voltar
só que eu já não vou estar lá

obsesso, possuído,
na sarjeta esquecido
álcool, sombras, pedras, gritos
qual de nós parou pra pensar"

Texto do encarte: "O bang-bang da madrugada fria e sombria no porão das nossas mentes durante o medo, o desespero..."

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

E agora José.

Engraçado, quando as coisas começam a funcionar, você começa a ocupar seu tempo no final de semana com coisas produtivas, começa a planejar metas e documentar as mesmas para que não sejam esquecidas, organiza sua vida financeira através de um programa no computador, pega seu violão e dedilha uma música e quando chega na hora de comentar algo, simplesmente não tem mais o que falar.
Bem, como dizem alguns companheiros isso é só por hoje.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Tenta esquecer


Mais do que a dor de tentar esquecer
É lembrar do que se tem que privar
Melhor do privar é distribuir
Mas esse algo é doloroso, será que alguém merece

Com certeza alguém merece e quer
Duvidoso até ao ponto de receber
E ao chegar esse momento
Não sabe se realmente quer

Explica-me como a dor que sinto é a salvação para alguém
Me responda como salvar alguém diminui
A dor que sinto,
Não ameniza e sim subtrai, a mesma coisa

Porque temos que sofrer e mergulhar de cabeça no inferno
Só para saber que aquele não é nosso lugar
Perguntas que não querem se calar
Resposta que só a vida me dará

Pensar, pensar
Meditar e às vezes não quero aterrissar
Sentia que a vida era tão louca para me sentir careta
Me sentir careta para entender e sobreviver ao mundo

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

REDES



Preso como guelras
Nas redes da imundice
Dúvidas nas minhas certezas
São como correntes em minhas pernas

Mesmo acorrentado, sigo um passo
Um passo por segundo
pouco?
Suficiente

Ao olhar pra cima
Vê se que foi empurrado para o fundo do poço
escalar, impossível
mas sempre existe o resgate

Enquanto não chega
o corpo diminui
o pensamento incha
mas a algo

quanto mas se escreve
mas se conhece
alguém
não, a você

então boa noite
boa noite
levantaremos amanhã
e correremos juntos

tropeço na pedra que enxerguei
pois estava olhando para cima
mas uma vez
A rede

Lembro que ainda estou la
mas agora saiu
porque
porque peço

terça-feira, 20 de setembro de 2011

SL.23


 Confesso que não sei exatamente o que sou em relação a religião ou crença, há dias em que agradeço a Deus por ter me dado mas um dia de vida e peço força para continuar seguindo em frente e tem dias em que eu acordo e penso, se esse cara existe e ele é bom, o porque disso tudo então, o grande lance é esse porque.
Muitas coisas bíblicas eu ignoro, admito, mas não se pode negar que há grandes trechos que podem levantar qualquer um e outros muitos que podem acabar me tornando um Serial Killer, simplesmente pelo fato de seguir o livro de LEVICTIOS, nas dúvidas e nas certezas o melhor a se fazer é adaptar para o meu cotidiano qualquer trecho bíblico que por ventura traga alguma dúvida em relação a sua existência.

SALMO 23
"O Senhor é o meu pastor e nada me faltará. Deita-me em
verdes pastos e guia-me mansamente em águas tranqüilas.
Refrigera a minha alma, guia-me pelas veredas da justiça,
por amor do seu nome. Ainda que eu ande pelo vale da sombra
da morte, não temerei mal algum, porque Tu estás comigo,
a Tua vara e o Teu cajado me consolam. Prepara-me uma
mesa perante os meus inimigos, unges a minha cabeça com
óleo, o meu cálice  transborda. Certamente que a bondade
e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida
e habitarei na casa do SENHOR por longos dias."

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Porta Estreita

Dois caminhos, duas entradas, duas saídas
Talvez ou será se afastem de mim, se me faz mal eu arranco
Pelo menos eu tento
Uma estrada larga e arejada e uma porta estreita
Você sabe para onde ir, mas não vai
Sabe o que tem que fazer mas não faz

É dícil irmão, mas penso tento e consigo
Não tem vitória sem luta e se a luta for fácil não tem graça
Siga pela porta estreita, sofra pelos que fez sofrer, chore por quem você fez chorar
A tua vitória esta nessa luta, passe pela porta estreita

Passe pela porta estreita