Nada mais que simples acontecimentos e simples atos que tomam o poder de se tornar caóticos tudo ao seu redor, um ato de fechar os olhos na esperança de que ao abrir estará a salvo não destrói o fato da fulga e mesmo que não queira estará sempre ao lado do vale da sombra da morte.
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
REDES
Preso como guelras
Nas redes da imundice
Dúvidas nas minhas certezas
São como correntes em minhas pernas
Mesmo acorrentado, sigo um passo
Um passo por segundo
pouco?
Suficiente
Ao olhar pra cima
Vê se que foi empurrado para o fundo do poço
escalar, impossível
mas sempre existe o resgate
Enquanto não chega
o corpo diminui
o pensamento incha
mas a algo
quanto mas se escreve
mas se conhece
alguém
não, a você
então boa noite
boa noite
levantaremos amanhã
e correremos juntos
tropeço na pedra que enxerguei
pois estava olhando para cima
mas uma vez
A rede
Lembro que ainda estou la
mas agora saiu
porque
porque peço
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