Nada mais que simples acontecimentos e simples atos que tomam o poder de se tornar caóticos tudo ao seu redor, um ato de fechar os olhos na esperança de que ao abrir estará a salvo não destrói o fato da fulga e mesmo que não queira estará sempre ao lado do vale da sombra da morte.
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Ela quem?
Era dia e la estava ela com seu moleton e óculos de Sol
Nada de frio, humildade relativa a altura
Fator tempo, nunca foi importante para quem não abre a janela
Na verdade era noite e ninguém sabia
Abrir a porta de casa era a aventura de todos os dias
Chuva, Sol, neve ou desgraça, nada importava
O seu moleton e seus óculos de Sol a acompanhavam
Neste dia era dia e ninguém sabia
O seu caminho era peculiar
Praça, padaria e boteco da esquina se fosse dia
E boteco da esquina, padaria e praça se fosse noite e achasse que fosse dia
Iluminado ou escuro? Mal ela sabia
Sem rumo ou objetivo
Sustentada por uma herança da tia, nada importava
Na maioria das vezes, escolhia o seu melhor momento temporal para sair
O tempo da desgraça, mas com janela fechada, qual tempo fará neste dia?
Chegando em casa, dormia, sem saber da hora
Mais uma vez nada importava
Sendo que a olhos de terceiros ela existia
Aquela é Maria
Assim a vizinhança dizia
Aquela é Maria, foi encontrada abraçada a tia
Banhada de sangue ela estava
E em sua mão uma faca de cozinha.
Olhar no espelho e fingir que não me vejo
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