Nada mais que simples acontecimentos e simples atos que tomam o poder de se tornar caóticos tudo ao seu redor, um ato de fechar os olhos na esperança de que ao abrir estará a salvo não destrói o fato da fulga e mesmo que não queira estará sempre ao lado do vale da sombra da morte.
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Lamento
Ultimamente eu escuto
Provavelmente o lamentar de um luto
Desconhecido ou não
Ouço a dor
Felizmente só escuto
Não vejo, não enxergo
Nem sei de quem se trata
Mas ouço a dor
Ultimamente eu procuro
Da onde vem a dor do luto?
Ouvidos na parede
Não mais escuto
Não sinto o cheiro e nem toco nada
De onde vem a dor do luto
Procuro pela casa
Não acho nada
O corpo vira bola
As mãos uma tesoura de corte
Volto a ouvir
A dor do luto
Penso e não entendo
Entendo e ouço
Não a dor
Mas o lamentar do luto
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